O projeto FortAC nasceu de um diagnóstico elaborado pelo Ifes com as cadeias produtivas do setor agrícola capixaba. Durante o levantamento, foram identificadas mais de 50 demandas consideradas como principais entraves para o desenvolvimento do setor. As necessidades foram classificadas e separadas por área de conhecimento nas ciências agrárias. Foram identificadas as seguintes áreas:
Também foram identificadas demandas em quase todos os cultivos agrícolas, além da pesca, do artesanato com conchas, da produção de carne de sol de Montanha e da extração do mineral sal gema. Após os primeiros estudos, 10 atividades agrícolas foram analisadas separadamente: abacate; abacaxi; banana, gengibre, mandioca, pimenta do reino, cacau, café conilon, pimenta rosa e morango.
Tendo em vista a elevada quantidade de demandas a serem solucionadas em diferentes graus de complexidade e considerando a capacidade do Ifes e seus parceiros, foram priorizadas algumas ações, a partir da força de trabalho disponível e a urgência.
Captação de recursos e institucionalização da ação
Simultaneamente, uma ação institucional de obtenção de recursos para viabilização das atividades foi desenvolvida pelo Ifes junto à bancada parlamentar do Espírito Santo no Congresso Nacional. Uma emenda parlamentar da bancada federal à Lei de Diretrizes Orçamentárias foi indicada por meio do Ofício nº 029/2022/GAB/846 do gabinete do então deputado federal Felipe Rigoni, com objetivo de construção de um projeto com foco na pesquisa das cadeias produtivas capixabas.
Em março de 2022 o reitor do Ifes, Prof. Jadir José Pela, por meio da portaria nº 681 de 25 de março de 2022, nomeou uma comissão com 21 servidores de 12 campi do Instituto para “a implantação e o desenvolvimento do Projeto Institucional de Pesquisa e Extensão intitulado Fortalecimento da Agricultura do Espírito Santo (FortAC).” Como gestor da ação, foi nomeado o professor Sávio da Silva Berilli, do Campus de Alegre.
A Pró-reitoria de Pesquisa de Pós-graduação foi responsável pela institucionalização do projeto, bem como dos trâmites internos visando a contratação da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto) para a gestão administrativa da ação.
O FortAC tem 22 projetos baseados em demandas de produtores, envolvendo 20 professores (pesquisadores e extensionistas) e 60 alunos bolsistas.
O FortAC conta com o envolvimento de 11 campi do Ifes, atuando em 12 atividades prioritárias para o desenvolvimento do Espírito Santo, sendo 10 culturas agrícolas (abacate, abacaxi, banana prata, cacau, gengibre, mandioca, morango, pimenta-do-reino, pimenta-rosa e plátano maranhão), o artesanato de conchas e a extração da jazida capixaba de sal gema. Uma equipe de outros 5 profissionais administrativos é responsável pelas tarefas de gestão estratégica do projeto. Ao todo, serão investidos R$ 4,5 milhões.
Em seu primeiro ano de funcionamento (entre junho de 2022 e junho de 2023), o FortAC mobilizou R$ 2,6 milhões em captações de recursos suplementares por meio editais e parcerias diretas com as ações desenvolvidas. Esses recursos incluem bolsas, insumos e equipamentos para laboratórios,
